Os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) voltaram a reduzir a estimativa de inflação para 2023.

De acordo com o Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (10) pela instituição.

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De acordo com o relatório, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve terminar este ano em 4,95% – a projeção da semana passada era de 4,98%.

Essa, foi a oitava redução consecutiva.

Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%.

Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.

Os economistas ouvidos pelo BC mantiveram as estimativas de inflação para 2024 (em 3,92%) e 2025 (em 3,6%).

Segundo o boletim, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,19%, a mesma projeção relatada na semana anterior.

Já para 2024, a previsão de crescimento da economia brasileira foi mantida em 1,28%. Em 2025, a estimativa caiu de 1,81% para 1,8%.

Selic

Já em relação à taxa básica de juros da economia, a Selic, o mercado financeiro manteve a estimativa para o fim de 2023 em 12% ao ano. Para 2024, a projeção segue em 9,5% ao ano.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi mantida em 13,75% ao ano. Vale lembrar que a taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação e a Selic é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

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Dólar

Os analistas consultados pelo BC mantiveram a projeção para o dólar em R$ 5 em 2023.

Para 2024, a estimativa caiu de R$ 5,08 para R$ 5,06.