Uma fábrica flutuante de produção de açaí será um dos destaques do seminário da Associação PanAmazônia, que irá acontecer dia 7 de agosto em Bélem (PA).

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O seminário é intitulado “Caminhos para a prosperidade na Amazônia: economia, sociedade e meio ambiente, o equilíbrio indispensável”.

O empreendimento é das Empresas Bertolini que tem capacidade de processar 40 toneladas de açaí por dia e armazenar 300 toneladas de polpa.

A apresentação do caso visa promover debates sobre a importância da liberdade econômica para o desenvolvimento regional.

Já foram investidos mais de R$ 30 milhões na “Balsa Açaí”, que está em fase experimental.

“Nós estamos levando desenvolvimento econômico e social aliado à conservação ambiental para o interior da Amazônia”, disse Fábio Gobeth, assessor da presidência das empresas Bertolini.

A sustentabilidade está presente principalmente na geração elétrica da fábrica.

“Instalamos painéis solares tanto em cima quanto ao redor da balsa. Boa parte da nossa energia elétrica vai ser gerada ainda por queima do caroço de açaí, com a utilização de uma turbina a vapor”, afirmou Fábio.

Esse exemplo é uma das soluções dos problemas sociais e ambientais que serão discutidas no seminário.

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O diretor executivo e fundador da Associação PanAmazônia, Belisário Arce, relaciona, por exemplo, a baixa renda e a destruição ambiental.

“O desenvolvimento econômico é indispensável para a preservação da floresta. A pobreza é a principal causa da degradação ambiental. Nós lutamos pelo progresso, único meio de garantir a conservação da floresta, assim como uma vida digna para as populações da Amazônia”.

O seminário será realizado um dia depois dos Diálogos Amazônicos, discussões da sociedade dos oito países participantes da Cúpula da Amazônia.

O evento também será um dia antes da Cúpula, que ocorrerá nos dias 8 e 9 e contará com a presença de todos os presidentes das Repúblicas dos oito países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).