Os pequenos negócios na Amazônia poderão contar com R$ 4,5 bilhões em investimentos oriundos do chamado Programa de Acesso ao Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e Pequenos Empreendedores (Pró-Amazônia).
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Nesta segunda-feira (7), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram carta de intenções para implementar o programa.
Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES o objetivo é proporcionar crédito mais comprometido com a “geração de emprego, renda e alternativas para uma economia sustentável, criativa, de inovação e uma economia que mantenha a floresta em pé”.
O gestor reforçou ainda que para manter a floresta em pé, é preciso gerar pesquisa e produtos que desenvolvam uma bioeconomia.
Antes de o crédito começar a ser ofertado, o programa precisa ser aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), ligada ao Executivo, e pelo Senado Federal.
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse esperar que o processo seja rápido e prometeu dar transparência às operações.
“Até final de setembro, no mais tardar no início de outubro, nós teremos o portal da transparência desses projetos”, destacou Tebet.
A ministra afirmou também que um dos objetivos é acabar com a polarização entre meio ambiente e desenvolvimento.
“O que nós queremos e conseguimos garantir é desenvolvimento sustentável”, concluiu a gestora.
Já a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, reconheceu que mudar o modelo de desenvolvimento “não é fácil”.
Ela ainda defendeu que não se façam investimentos “que destruam os serviços ecossistêmicos”.
“Nós temos que reduzir o desmatamento, não com ação de comando e controle, mas com ações de desenvolvimento sustentável. A Amazônia tem lugar para todas as atividades”, afirmou Marina.
Coalizão Verde
Ainda nesta segunda (7), 19 bancos de desenvolvimento dos países da Bacia Amazônica lançaram a Coalizão Verde.
A aliança internacional pioneira mobilizada pelo BID e pelo BNDES deve promover iniciativas para o desenvolvimento sustentável na região amazônica.
A participação do BID e do BNDES na Coalizão Verde faz parte das estratégias de longo prazo das instituições para o desenvolvimento sustentável e apoio à região amazônica.