O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (5) que a produção industrial brasileira teve queda de 0,6% em julho.
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A comparação é com o mesmo mês do ano anterior. A contração foi de 1,1%.
Os números de julho interrompem dois meses consecutivos de taxas positivas: 0,2% em junho e 1,9% em maio de 2023.
Neste ano, a indústria acumula produção de -0,4% frente a igual período de 2022, e variação nula (0,0%) no acumulado dos últimos 12 meses.
De acordo com o IBGE, três das quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 25 ramos pesquisados registraram recuo na produção.
Bens de capital (-7,4%) e bens de consumo duráveis (-4,1%) correspondem às taxas negativas mais acentuadas em julho deste ano, com ambas acumulando perda de 9,5% em dois meses consecutivos de queda na produção.
O setor de bens intermediários (-0,6%) foi outro que retraiu em julho e marcou o segundo mês seguido de queda na produção, período em que acumulou redução de 0,8%.
O único avanço no mês foi o de bens de consumo semi e não duráveis (1,5%), que intensificou a expansão de 0,7% verificada em junho último.
Na indústria, a retração foi puxada pelos segmentos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5,0%).
Outros registros negativos relevantes foram identificados nas áreas de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,0%), produtos de metal (-4,8%) e produtos de borracha e de material plástico (-3,8%), divulgou o IBGE.
Nos números positivos, destaque para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%), que registram as principais altas em julho de 2023.