Passado o choque inicial provocado pela crise sanitária em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento em todas as 27 Unidades da Federação no ano seguinte, em 2021.

Os maiores avanços foram registrados no Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%) e Roraima (8,4%).

Os dados são das Contas Regionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Na média nacional, o PIB avançou 4,8% em 2021, recuperando-se da queda registrada em 2020, provocada pela pandemia de covid-19.

Em São Paulo, a atividade econômica cresceu 4,7% em 2021, totalizando R$ 2,720 trilhões. O estado concentrou uma fatia de 30,2% do PIB nacional.

No Rio de Janeiro, o PIB cresceu 4,4% em 2021, respondendo por 10,5% de todo o PIB brasileiro. Minas Gerais, com avanço de 5,7% na economia regional em 2021, respondeu por 9,5% do PIB nacional

Os demais estados com as maiores fatias no PIB brasileiro em 2021 foram:

  1. Rio Grande do Sul (6,5% de participação no total nacional)
  2. Paraná (6,1% de participação)
  3. Santa Catarina (4,8%)
  4. Bahia (3,9%)
  5. Distrito Federal (3,2%)
  6. Goiás (3,0%)
  7. Pará (2,9%)

As menores fatias no PIB entre as unidades da federação foram as de Roraima (0,2%), Amapá (0,2%) e Acre (0,2%).

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PIB nas regiões

A atividade econômica cresceu em volume em todas as cinco Grandes Regiões brasileiras em 2021.

O Sul teve a maior alta em volume, aumento de 6,5%, puxado pelo desempenho do Rio Grande do Sul.

O Centro-Oeste apresentou a variação mais branda, 1,9%, devido aos fracos desempenhos da agropecuária na região.

Os estados do Mato Grosso (0,2%), Mato Grosso do Sul (0,8%) e Goiás (2,5%) registraram as taxas de crescimento mais brandas no PIB de 2021.

O PIB do Sudeste teve crescimento de 4,8% em 2021, o Norte registrou aumento de 5,2%, e o Nordeste avançou 4,3%.

Na passagem de 2020 para 2021, houve aumento de participação no PIB nacional das regiões Sudeste (+0,4 ponto porcentual, para uma fatia de 52,3%) e Sul (+0,1 p.p., para 17,3%), e redução no Nordeste (-0,4 p.p., para 13,8%) e Centro-Oeste (-0,1 p.p., para 10,3%). O Norte manteve sua participação no PIB brasileiro estável em 6,3%.