O mercado de livros e papelaria já sente um aquecimento na procura por material escolar para este ano letivo em Manaus.
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A lista de opções dos produtos oferecidos nas prateleiras é extensa e os pais já começaram a maratona de pesquisa por materiais de qualidade com preços que cabem no bolso.
Na hora de definir os itens para o retorno das aulas, os responsáveis podem optar por aqueles materiais que proporcionam uma melhor dedicação no ensino.
Um estudo publicado pelo Jornal Madridiario, mostrou que o material escolar desempenha estímulo no aprendizado das crianças e funciona como uma ferramenta prática para o processo educacional.
As cores vibrantes, texturas diversas e a sensação de um caderno em branco incentivam a criatividade e estimulam a curiosidade, segundo o estudo.
Setor em Manaus
De olho nesse cenário, o Grupo Tropical Multiloja, referência em material escolar na região norte do país, investe em pesquisa sobre as tendências do momento alinhado ao gosto do cliente e no desempenho do aluno.
“Identificamos nas pesquisas aqueles materiais que estimulam o aluno a ter mais prazer e interesse nos estudos com base nos materiais em diferentes cores, estampas de personagens e para que a mochila não seja só um depósito de material, mas um encanto para estudar”, avalia Suzan Soares, gerente de marketing do Tropical.
De acordo com Suzan, a expectativa é de que a empresa de papelaria tenha um aumento entre 12% a 15% no lucro quando comparado com o mesmo período de 2023.
“Este ano, mais alunos devem voltar para a escola após a evasão ocasionada pela pandemia. É um custo para os pais que possuem mais de um filho porque todo ano tem alguma novidade. Isso é a parte lúdica que faz a criança ter prazer em arrumar a mochila”, avalia.
Neste ano, a empresa que possui cinco lojas em Manaus, destaca os itens da Barbie após recorde de bilheteria internacional com foco no público feminino.
Outros personagens como os da DC Friends, Marvel e o anime Naruto também são encontrados em diversos formatos de mochilas, cadernos, estojos e demais utensílios escolares.
Procon x material escolar
O diretor presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, em entrevista para o quadro Norte Entrevista do Portal Norte, orientou sobre itens proibidos em listas de materiais escolares.
Segundo ele, neste mês de janeiro, a procura antes do início das aulas é maior, o que acaba encarecendo os produtos.
“Se deixar para comprar em cima da hora, é lei de oferta e demanda, ou seja, todo mundo procurando em janeiro e tendo menos produto, o preço vai subir”, destacou.
Jilil explicou ainda sobre os itens que não podem ser exigidos e destaca os de “uso coletivo”. Alguns deles são:
- A4;
- Copo descartável;
- Papel higiênico;
- Produtos de limpeza;
- Giz e outros.
“Essas coisas, a escola deve necessariamente fornecer porque faz parte da prestação de serviço educacional. Não pode cobrar”, enfatizou.
Confira a entrevista exclusiva clicando aqui.
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