O presidente Luis Inácio se reuniu com ministros, nesta quinta-feira (14), para tratar sobre preços de alimentos.
Na reunião foi discutido a alta dos preços entre o meses finais de 2023 e os meses que iniciam 2024.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que a alta acompanhou as questões climáticas.
Desde enchentes a altas temperaturas, as alterações climáticas afetaram diretamente na produção de alimentos no Brasil.
Arroz
Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a baixa de preços deve ser repassada pelos atacadistas aos consumidores.
A expectativa é que, à medida que acontece a reposição de estoque, os preços sejam atualizados na virada de março para abril.
O ministro relembrou as enchentes no Rio Grande do Sul, reforçando que quase 85% do arroz consumido no Brasil é produzido na região.
“O fato é que estamos com a colheita em torno de 10% no Rio Grande do Sul e os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para em torno de R$ 100 a saca. (…) A gente espera, então, que com o caminhar da colheita, que chegamos a 50% e 60% nos próximos dias, da colheita de arroz, esse preço ainda ceda um pouco mais”, afirma.