O início da segunda etapa de teste do projeto-piloto do Drex, moeda virtual do Banco Central (BC), entrará na segunda fase de testes.
A etapa permitirá a conexão com serviços e modelos de negócios criados pelos consórcios que participam do desenvolvimento da nova moeda.
O teste de segunda fase foi autorizado por resolução do BC publicada na última quarta-feira (22), pois até o momento apenas serviços associados ao Drex criados pelo BC tinham sido testados.
Na segunda fase de testes, a infraestrutura criada para o projeto-piloto passará a testar a implementação de smart contracts (contratos automatizados) criados e geridos por terceiros participantes da plataforma.
Como a nova etapa envolverá diferentes casos de uso, com ativos não regulados pelo Banco Central, haverá a necessidade da participação de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que acompanha o desenvolvimento do Drex desde o início.
As soluções tecnológicas, ressaltou o BC, precisarão garantir a preservação da privacidade dos cidadãos.
Segundo a autoridade monetária, os testes, até agora, não mostraram “a maturidade necessária” para cumprir os requisitos jurídicos de segurança dos dados dos cidadãos.
O que é Drex como funciona?
É a sigla para Digital, Real, Eletrônico e o X que passa a ideia de modernidade e conexão, além de fazer referência ao Pix. Essa será a nova moeda digital brasileira e vai funcionar como uma extensão do papel-moeda.
Qual a diferença do Drex para o PIX?
O Drex e o Pix possuem algumas diferenças expressivas, a mais notável entre elas é que o primeiro é o nosso Real na versão digital. Por outro lado, o Pix nada mais é do que o meio para realizar transições.
Quais os benefícios do Drex?
- Operações financeiras simplificadas, com menos burocracia;
- Redução de custos com cédulas de Real, visto que a ideia é diminuir sua circulação;
- Combate à falsificação de dinheiro;
- Possibilidade de transferências instantâneas, mesmo de valores altos, a qualquer hora;