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Recorde do Minha Casa Minha Vida faz governo cogitar mudanças no programa

Minha Casa Minha Vida faz governo cogitar mudanças no programa

Minha Casa Minha Vida faz governo cogitar mudanças no programa - Foto: Divulgação/Gov.br

O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) tem alcançado resultados notáveis neste ano e deve encerrar 2023 com cerca de 600 mil financiamentos, estabelecendo um novo recorde.

No entanto, esse crescimento exponencial está colocando pressão sobre o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que financia o programa.

Em resposta a esse cenário, o governo federal está considerando mudanças significativas nas regras do programa para equilibrar os recursos e promover a construção de imóveis novos, que geram mais empregos.

O aumento no número de contratos do Minha Casa Minha Vida, que inclui tanto imóveis novos quanto usados, está elevando o custo do programa para cerca de 1% do PIB do Brasil.

No dia 15 de julho, o Programa Minha Casa, Minha Vida anunciou uma nova iniciativa destinada a beneficiar municípios com até 50 mil habitantes. Incluindo o Amazonas, que será contemplado com 873 unidades habitacionais.

Novas medidas para o Minha Casa Minha Vida 

Entre as medidas em consideração estão a elevação do valor da entrada exigida para a faixa 3 do programa, destinada a famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil que desejam adquirir imóveis usados.

Atualmente, as famílias da Faixa 3 precisam pagar pelo menos 20% do valor do imóvel como entrada, com um teto de R$ 350 mil.

O governo estuda aumentar essa exigência, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, onde a entrada foi elevada para até 30% em abril. O aumento na entrada pode ajudar a equilibrar o orçamento do FGTS e direcionar mais recursos para a compra de imóveis novos, que são mais caros, mas também geram mais empregos.

Perspectivas futuras

A meta do governo é contratar 2 milhões de unidades habitacionais pelo programa nos quatro anos de mandato. Com mais de 860 mil novos contratos já assinados até o primeiro semestre de 2024, é provável que essa meta seja superada antes do prazo.

O governo também está avaliando o uso de casas modulares como uma solução potencial para o aumento da demanda e o controle de custos. Essas casas pré-fabricadas poderiam oferecer uma alternativa mais econômica e eficiente para expandir o programa habitacional.

*Com informações do Gov.Br

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