Micro e pequenas empresas (MPEs) no Brasil foram responsáveis por 57,5% dos 201.705 empregos formais criados em junho no Brasil. A informação é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

As MPEs geraram 115.907 empregos, enquanto médias e grandes empresas (MGEs) contribuíram com 63.953 postos de trabalho. Isso significa que seis em cada dez novos empregos foram criados por pequenas empresas.

A análise do Sebrae se baseia nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O estudo revelou que o setor de serviços liderou a geração de empregos entre as MPEs, com 49.018 vagas. Comércio e construção seguiram com 27.443 e 18.753 vagas, respectivamente.

Entre as MGEs, o setor de serviços também liderou com 32.024 novos empregos, seguido pela indústria de transformação (13.101) e agropecuária (8.343).

Amazonas

Regionalmente, o Amazonas apresentou a maior proporção de empregos criados por MPEs, com 2.532 novas vagas, o que representa 16,47 empregos a cada mil gerados. Acre e Maranhão seguiram com 629 e 3.494 empregos, respectivamente, e saldos de 15,31 e 15,28 a cada mil empregos criados.

Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul apresentaram o menor volume proporcional de criação de empregos. O Rio Grande do Sul, atingido por enchentes entre abril e maio, teve um saldo negativo de 5.100 vagas, equivalente a -3,67 empregos a cada mil gerados. 

O Paraná criou 6.619 empregos, com um saldo de 4,66 empregos a cada mil, e Mato Grosso do Sul gerou 1.392 empregos, com saldo de 4,72 postos a cada mil gerados.

No acumulado até junho, o Brasil encerrou o primeiro semestre com saldo positivo de 1.300.044 novas vagas.

“Desse total, as MPEs foram responsáveis por 777.222 vagas, o que equivale a 59,8% do saldo de empregos gerados, enquanto MGEs formalizaram 395.850, 30,4% do total de empregos”, concluiu o Sebrae.

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* Com informações da Agência Brasil