O pente-fino foi realizado em benefícios temporários do INSS com foco no auxílio-doença, identificou o pagamento indevido a 45 mil pessoas, revelou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
A revisão dos benefícios do INSS começou há cerca de 40 dias e já verificou a situação de 100 mil pagamentos. O objetivo é analisar 800 mil até o fim do ano e, em 2025, o número deve chegar a 1 milhão.
Neste ano, a meta é economizar R$ 3 bilhões com a suspensão dos pagamentos indevidos.
Conforme o ministro, ele afirmou que os principais casos envolvem beneficiários que recuperaram a capacidade de trabalho, mas continuam recebendo o auxílio, além de pessoas que conseguem um emprego e omitem essa informação para evitar o corte do benefício.
Outros benefícios cancelados pelo INSS
O Ministério da Previdência está revisando também o auxílio-doença por invalidez, mas, nesse caso, o índice de irregularidades é baixo.
O objetivo do governo é abrir espaço no orçamento para gastos discricionários dos ministérios, pressionados pelo limite do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas, além de tentar cumprir a meta de zerar o déficit das contas do governo neste ano.
Os beneficiários que ligam para a Central 135 para pedir a prorrogação do Benefício por Incapacidade Temporária (antigo auxílio-doença) já estão sendo direcionados para a perícia médica presencial. Quem for comparecer pessoalmente deve levar a documentação médica atualizada que justifique o afastamento do trabalho.
Como funciona a revisão do INSS?
Na revisão, estão sendo analisados benefícios por incapacidade temporária e outros benefícios assistenciais com mais de dois anos de concessão. Inicialmente, será feita uma checagem de dados e aqueles com indícios de irregularidade serão convocados a comparecer ao INSS.
Os convocados pelo INSS terão 30 dias para apresentar documentos pessoais e médicos. O agendamento da perícia pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS, ou pela Central de Atendimento 135.
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