Em 2022, o setor de serviços não financeiros no Brasil alcançou um recorde histórico de ocupação com 14,2 milhões de postos de trabalho, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este número é o maior desde o início da série histórica em 2007 e representa um aumento de 13,9% em relação a 2013.
A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2022 revelou que o número de empregos cresceu 5,8% em comparação com 2021, o que corresponde a 773,1 mil novas vagas. Entre 2019 e 2022, o setor registrou um avanço de 10,3% no volume de mão de obra.
Cinco atividades destacaram-se por concentrar 47,3% dos empregos no setor:
- Serviços de Alimentação: 11,6%
- Serviços Técnico-Profissionais: 11,4%
- Transporte Rodoviário de Cargas: 8,4%
- Serviços para Edifícios e Atividades Paisagísticas: 8,2%
- Serviços de Escritório e Apoio Administrativo: 7,7%
O IBGE também informou que os 14,2 milhões de trabalhadores receberam R$ 518 bilhões em salários e remunerações. Esses profissionais atuaram em cerca de 1,6 milhão de empresas, que geraram R$ 2,7 trilhões em receita operacional líquida e R$ 1,5 trilhão em valor adicionado bruto.
Embora o setor tenha mostrado um crescimento sólido, o segmento de serviços que são prestados às famílias sofreu uma redução de 3,2%, resultando em 92,4 mil empregos a menos.
A pandemia afetou fortemente este segmento devido ao isolamento social, que reduziu a demanda por atividades como restaurantes e hotelaria. No entanto, o setor tem demonstrado sinais claros de recuperação nos últimos dois anos.
Marcelo Miranda, analista da PAS, destacou que a atividade de serviços técnico-profissionais foi a que mais cresceu em 2022, com um aumento de 166,1 mil postos de trabalho. Esse crescimento superou o registrado em 2021 e o nível pré-pandemia, totalizando um acréscimo de 353,8 mil novas ocupações desde 2019.
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*Com informações do IBGE e Agência Brasil