O aumento da “taxa seca”, cobrada pelos transportadores fluviais, está pode pressionar o mercado e acarretar na precificação elevada dos produtos de Manaus.

Com o fim do ano se aproximando, setores como eletroeletrônicos e linha branca, que incluem produtos como televisores, geladeiras e fogões, devem enfrentar reajustes nos preços justamente em um momento, tradicionalmente, de alta nas vendas.

As indústrias da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) estimam um impacto adicional de R$ 500 milhões devido a esse aumento. Segundo Jorge Júnior Nascimento, presidente do sindicato das indústrias de produtos eletroeletrônicos, será inevitável repassar parte desses custos aos consumidores.

O Polo Industrial de Manaus, que abriga cerca de 600 fábricas e gera aproximadamente 500 mil empregos diretos e indiretos, será um dos setores mais afetados por essa mudança.

“Essa taxa vai começar a compor agora por introdução. Evidentemente, as indústrias estão fazendo tantos esforços para absorver isso para que não haja um repasse no preço dos produtos. Mas, com a intensificação da cerca, com o alargamento do prazo de uma situação complicada por conta dessa cerca, esses custos podem ser ainda maiores, fazendo com que, inevitavelmente, alguma parte desse aumento de custo seja incorporada ao preço final do produto”, afirmou Nascimento.

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