Nesta terça-feira (17), a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) do Amazonas divulgou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) referente ao 2º trimestre da economia de 2024.
A economia do Amazonas apresentou os seguintes destaques no 2º trimestre de 2024:
Setor Industrial: Registrou R$ 14,1 bilhões, com crescimento nominal de 9,09% em relação ao mesmo período de 2023. As principais áreas de crescimento foram a fabricação de máquinas e aparelhos elétricos (21,12%), produção de borracha e plásticos (12,85%) e produtos de metal (8,90%).
Setor de Serviços: Totalizou R$ 20 bilhões, com um crescimento de 7,74% em comparação ao 2º trimestre de 2023. A receita nominal aumentou 11,98%, enquanto o volume de serviços subiu 7,32%.
Setor Agropecuário: Somou R$ 1,6 bilhão, com crescimento de 4,37% em relação ao 2º trimestre de 2023. Destacou-se o aumento na produção de arroz, com alta de 131,28% no comparativo anual.
O estudo foi realizado pelo Departamento de Estatística e Geoprocessamento (Degeo) da Secretaria Executiva de Planejamento (Seplan), vinculada à Sedecti.
“A economia do Amazonas continua mostrando sua resiliência e capacidade de crescimento, mesmo em um cenário desafiador que estamos enfrentando. Esses números refletem o esforço conjunto do setor produtivo e do governo em promover um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico”, afirmou o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa.
Mercado de trabalho impulsiona crescimento do PIB
O resultado do crescimento econômico foi divulgado no dia 3 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) atribuíram o crescimento de 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto) no 2º trimestre às condições favoráveis do mercado de trabalho.
Do lado da oferta, o PIB do 2º trimestre em relação ao anterior foi puxado pela indústria, que teve alta de 1,8% em comparação ao 1º trimestre de 2024.
O PIB do Brasil teve o 2º maior crescimento no mundo no 2º trimestre de 2024, em comparação com o 1º trimestre. A economia brasileira só ficou atrás do Peru, que avançou 2,4% no mesmo período, segundo levantamento da Austin Rating.
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