A relação entre inflação e crescimento econômico é um tema que gera intensos debates entre empresários, economistas e formuladores de políticas. Com a recente possibilidade de uma alta na taxa Selic, muitos líderes empresariais estão expressando suas preocupações e expectativas.
Nesta quarta-feira (18), as companhias de maneira geral, a taxa em patamares elevados tende a encarecer as despesas financeiras, o que acaba inibindo investimentos. Na prática, é mais difícil crescer com juros tão altos.
Não existe um posicionamento único das entidades empresariais sobre a postura do Banco Central. Nas duas últimas reuniões, em que o Copom interrompeu o ciclo de alívio e manteve a Selic em 10,5%, alguns grupos deram respaldo às decisões, citando incertezas do cenário fiscal e pressões inflacionárias. Outros disseram que os juros no atual patamar restringem a atividade econômica brasileira.
Impactos empresarial
O grande impacto e o efeito de juros ainda mais altos poderão ser sentidos na abertura de novas franquias. Um dos critérios do CEO do Rei do Mate é aceitar apenas franqueados com capacidade financeira própria para abrir uma loja, sem necessitar de financiamento bancário. Porém, com a Selic elevada, esse modelo de negócio compete diretamente com a renda fixa.
A Selic, taxa básica de juros da economia, é um dos principais instrumentos usados pelo Banco Central para controlar a inflação.
Um aumento na taxa Selic geralmente é adotado para conter a alta dos preços e manter a estabilidade econômica.
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