Recentes estudos revelam que os beneficiários do Bolsa Família enfrentam uma situação preocupante: mais de 30% da renda mensal das famílias é comprometida com dívidas. Essa realidade levanta questões sobre a vulnerabilidade financeira desses cidadãos e os desafios enfrentados no dia a dia.
O estudo foi realizado pelo Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Banco Central do Brasil (BC) revelou sobre a situação financeira dos benefícios do Bolsa Família.
Mais de um terço desses beneficiários enfrenta problemas de endividamento, o que levanta preocupações sobre a eficácia das políticas de inclusão financeira e o impacto do crédito na vida de quem depende de assistência social.
Comprometimento da Renda
Os dados do estudo revelam que, em 2022, o comprometimento da renda para pagamento de dívidas era de cerca de 36% para os homens e 38% para as mulheres beneficiárias do Bolsa Família. Esses índices superam os 25% de comprometimento observados na população brasileira em geral, de acordo com informações do Banco Central.
Implicações do alto endividamento no Bolsa Família
O elevado nível de endividamento pode ter consequências devastadoras para os beneficiários do Bolsa Família. Além de comprometer a renda disponível para gastos essenciais, a pressão das dívidas pode levar a situações de estresse financeiro, impactando diretamente a saúde e o bem-estar dessas pessoas.
Critérios de mudança do Bolsa Família em 2024
Os critérios estabelecidos pelo Governo federal para o Bolsa Família, visam identificar e ajudar as famílias que realmente precisam. Caso um beneficiário condiga melhorar a sua situação financeira, ele pode perder o benefício.
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