Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa de desocupação caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, conforme a pesquisa essa foi a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e IBGE.
A população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Esse contingente apresentou reduções significativas em ambas as comparações.
Por outro lado, o número total de trabalhadores no Brasil atingiu um novo recorde, alcançando 102,5 milhões. Na comparação trimestral, a população ocupada cresceu 1,2%, com um acréscimo de 1,02 milhão de trabalhadores.
Empregos no setor privado
Em empresas privadas tiveram um contingente de 52,9 milhões em um trimestre a ocupação do setor cresceu 1,7% o que equivale a mais de 882 mil postos de trabalho, ou seja, mais uma vez o setor privado teve recordes no número de empregados com carteira assinada.
Empregos no comércio
No trimestre, o Comércio foi grupamento de atividade que impulsionou a ocupação, com alta de 1,9% no trimestre, ou mais 368 mil novos trabalhadores para a população ocupada do país. O setor está com seu maior contingente na série histórica da PNAD Contínua: 19,5 milhões de trabalhadores. Os demais grupamentos de atividade não tiveram variações significativas na comparação trimestral.
Empregos no setor publico
Os empregados do setor público chegaram ao recorde de 12,8 milhões, com altas de 1,8% (mais 221 mil pessoas) no trimestre e de 4,3% (mais 523 mil pessoas) no ano. Essa alta vem sendo puxada pelo grupo dos servidores sem carteira assinada, que cresceu 4,5% no trimestre e 6,6% no ano, enquanto o grupo dos militares e servidores estatutários, que precisam ser aprovados em concursos públicos, ficou estável nas duas comparações.
No trimestre encerrado em agosto, o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.228, sem mostrar a variação estatisticamente significativa frente ao trimestre anterior e com alta de 5,1% na comparação o mesmo trimestre de 2023.
Brasil gerou 1,3 milhão de empregos
De janeiro a junho de 2024, o Brasil gerou 1,3 milhão de empregos formais. O resultado foi anunciado pelo Ministério do Trabalho e Emprego no dia 30 de julho. Ao todo, o número de vagas de emprego geradas chegou a 1.727.733.
Somente em junho deste ano, o país já gerou mais de 200 mil postos de trabalho com carteira assinada. Dessa forma, o Brasil fecha a primeira metade do ano com um saldo positivo na geração de empregos.
O número de empregos gerados no mês de junho deste ano superou o de junho de 2023, quando o somatório chegou a 157.198 postos de trabalho, o que representa uma conquista importante para o país.
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