O governo federal planeja encerrar a modalidade de saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e implementar um novo formato de empréstimo consignado que utilizará a multa de 40% do FGTS como garantia.
Essa linha de crédito, com a cobrança de juros pelos bancos, é usada quando os trabalhadores buscam antecipar as parcelas do saque aniversário dos próximos anos, dando como garantia o valor a que tem direito anualmente.
Essa opção, escolhida por muitos, possibilita uma certa liquidez financeira, mas tem gerado preocupação entre os especialistas em economia devido ao seu impacto nos recursos do FGTS.
Governo reconsidera saque-aniversário devido à perda de R$ 200 bilhões
Com o aumento do número de trabalhadores optando por essa modalidade, estima-se que o fundo possa perder até R$ 200 bilhões até 2030, comprometendo investimentos essenciais em infraestrutura, habitação e saneamento básico isso gerou preocupação e levou o governo a reconsiderar a continuidade do saque-aniversário.
Encerramento do saque para uma nova implementação
A proposta do governo de encerrar o saque-aniversario do FGTS e implementar um novo modelo de empréstimo consignado é uma tentativa de reestruturar o uso dos recursos do FGTS, buscando melhorar o acesso ao crédito e reduzir a taxa de juros.
Contudo, essa mudança traz à tona questões importantes sobre a saúde financeira dos trabalhadores e o futuro do FGTS como um instrumento de proteção e apoio econômico.
A nova proposta do governo tem o potencial de transformar a relação dos trabalhadores brasileiros com o crédito e o FGTS. No entanto, será essencial acompanhar a tramitação dessa proposta no Congresso Nacional e as reações de diferentes setores da sociedade.