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Haddad fala sobre sabatina de Galípolo e desafios econômicos

Haddad falou hoje ao chegar no ministério da Fazenda - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Haddad fala sobre novas regras de emendas parlamentares. - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou a bem-sucedida sabatina de Gabriel Galípolo, que assume o comando da autoridade monetária em 1º de janeiro de 2025.

Haddad ressaltou a maturidade institucional demonstrada durante o momento, e ainda declarou que a votação expressiva é um sinal positivo de que as instituições brasileiras estão funcionando adequadamente.

Foco na diversidade de gênero no Banco Central

O ministro destacou há uma preocupação do governo em relação a diversidade de gênero na indicação de novos diretores do Banco Central (BC).

Ele revelou que Gabriel Galípolo, “ficou de levar alguns nomes” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro da Fazenda acredita que as nomeações poderão ser submetidas ao Senado já em novembro.

Expectativas sobre a política monetária

Durante a sabatina no Senado, Gabriel Galípolo afirmou que manterá os juros elevados pelo tempo necessário para atingir a meta de inflação.

Ao ser questionado sobre essa declaração, Haddad enfatizou que a diretoria do Banco Central é e continuará sendo composta por profissionais técnicos, capazes de desenvolver estratégias eficazes para combater a inflação.

“Vamos ver como isso vai se dar, mas até aqui a economia está bem, está forte. Os preços estão controlados. Nós estamos com essa questão da seca, os dados de hoje do IPCA demonstram claramente que os núcleos estão bem comportados, mas que a seca está afetando dois preços importantes que é energia e alimentos, isso não tem haver com juros, juro não faz chover”, destacou o ministro.

Apesar das preocupações com a inflação, Haddad acredita que é uma situação temporária e que com a chegada das chuvas “as coisas voltam ao normal, os preços voltam ao normal”.

Colaboração técnica entre Fazenda e Banco Central

Haddad também ressaltou a relação respeitosa e técnica entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central, enfatizando que ambos os órgãos têm trabalhado juntos para enfrentar os desafios econômicos do país.

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