A partir desta sexta-feira (1º), o sistema de pagamentos instantâneos, conhecido como Pix, passará a ter algumas novas regras, incluindo o limite de R$ 1.000 por dia. Essa mudança visa aumentar a segurança nas transações e coibir fraudes.
Neste texto, vamos explicar como essa nova política funcionará, seus impactos e o que os usuários precisam saber para se adequar a essas exigências.
O que muda com o novo limite do Pix
Segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ao utilizar um dispositivo que nunca foi registrado para acessar o Pix, os usuários enfrentarão um limite de R$ 200 por transferência e R$ 1.000 por dia até que o novo aparelho seja cadastrado no banco.
Isso significa que, se você mudar de celular ou computador, precisará cadastrar esse novo dispositivo para eliminar os limites e realizar transações normalmente. Vale destacar que essa exigência é válida apenas para novos aparelhos.
Para aqueles que já estão cadastrados e ativos, as transações poderão ser realizadas sem limitações, desde que o acesso seja feito pelo dispositivo já utilizado.
Cadastro do novo aparelho
Para cadastrar o novo aparelho, o banco deve enviar uma notificação diretamente ao cliente através do aplicativo oficial, contendo as informações necessárias sobre como proceder. Essa mudança é uma parceria com o Banco Central e visa reduzir o número de fraudes associadas ao uso do Pix.
Cuidados necessários
Além de entender como o Pix terá limite, os usuários devem adotar algumas medidas de segurança para proteger suas informações pessoais e bancárias. Os clientes não devem clicar em links, emails, mensagens de WhatsApp ou SMS que solicitem dados pessoais.
Mensagens fora dos canais oficiais do banco devem ser ignoradas, pois podem ser tentativas de golpe.
Pix agendado para aluguel e mesada
Além das novas regras de limite, o Banco Central anunciou a liberação do uso do Pix automático, que permitirá aos usuários agendar pagamentos de valor fixo sem a necessidade de autenticação a cada transação.
Essa funcionalidade, que já está disponível desde segunda-feira (28), permitirá o agendamento de pagamentos como mesadas, doações e aluguel, tanto entre pessoas físicas quanto jurídicas. Todas as instituições financeiras devem implementar esse serviço até abril de 2025.
Na data agendada, o valor será debitado da conta do pagador e enviado imediatamente ao recebedor. Caso não haja recursos suficientes na conta, a transação não será concluída, e o banco deve informar o cliente sobre a falha, além de tentar novamente entre 18h e 21h do mesmo dia.