O Brasil registrou 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, sendo que 2,6 milhões delas eram empregadoras, responsáveis por 40,5 milhões de postos de trabalho.

A pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada nesta quinta-feira (5) pelo IBGE, mostra que, entre os empregados, 90,1% eram assalariados, com uma remuneração média de R$ 3,1 mil.

O estudo revela que, no ano de 2022, 405,6 mil novas empresas surgiram no país, gerando uma taxa de crescimento de 15,3%, um aumento significativo em relação aos 10,9% registrados em 2017.

Essas novas empresas contratam 1,7 milhão de trabalhadores, o que representa 4,6% do total de assalariados no país.

No entanto, o Brasil também enfrentou uma alta taxa de mortalidade entre empresas, com 9,2% das unidades empregadoras encerrando suas atividades.

O estudo também destacou a taxa de sobrevivência das empresas, com uma média de 37,9% das empresas criadas em 2017 permanecendo ativas após cinco anos.

As regiões Sudeste e Sul apresentaram as melhores taxas de longevidade empresarial, enquanto o Centro-Oeste e o Norte tiveram as maiores taxas de mortalidade.

Empresas de alto crescimento, com aumento anual de 10% na quantidade de empregados, tiveram um papel importante na geração de empregos, empregando 8 milhões de trabalhadores em 2022.

Entre essas, 6.623 eram consideradas “gazelas”, ou seja, empresas com menos de cinco anos de vida que apresentaram um alto crescimento.

*Com informações do IBGE e Agência Brasil