Apesar do período de estiagem registrado entre setembro e novembro de 2023, o plantio de soja e produção de grãos da safra 2023/2024 apresentou resultados favoráveis, fortalecendo a balança comercial de Rondônia e impulsionando a economia do estado.

Crescimento da produção de grão

Em entrevista à TV Norte Rondônia, Jessé de Oliveira, gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal (GIDSV), destacou o avanço do setor agrícola em Rondônia, com ênfase nas regiões de Ariquemes e Porto Velho.

“Nos últimos quatro anos, tivemos um crescimento expressivo na área de soja, especialmente na região norte do estado, incluindo Ariquemes e a fronteira com a Bolívia. Em Porto Velho, nos últimos três anos, a proximidade com o porto contribuiu para uma expansão de 50% ao ano na área cultivada. Mesmo com a estiagem, a produção continua crescendo devido à alta demanda em todo o estado”, explicou Jessé.

Adaptações para a nova Safra 2024

Para a safra 2024, alterações no calendário de semeadura foram implementadas, adaptando o ciclo de plantio às condições climáticas mais favoráveis.

Essa estratégia não apenas otimizou o uso da água disponível durante o período de chuvas, mas também minimizou os impactos da estiagem prolongada.

Muitos produtores investiram em sementes mais resistentes às condições adversas, resultando em um aumento significativo na produtividade por hectare. A safra de grãos, incluindo soja, milho, feijão, arroz, e algodão, conseguiu manter resultados positivos, apesar dos desafios climáticos.

O desempenho da agricultura reforça a posição de Rondônia como um importante polo de produção de grãos no Brasil, com impacto direto na economia estadual e nacional.

Em 2022 Brasil teve 7,9 milhões de empresas ativas

O Brasil registrou 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, sendo que 2,6 milhões delas eram empregadoras, responsáveis por 40,5 milhões de postos de trabalho.

A pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada nesta quinta-feira (5) pelo IBGE, mostra que, entre os empregados, 90,1% eram assalariados, com uma remuneração média de R$ 3,1 mil.