O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reagiu às recentes pressões do mercado financeiro, classificando-as como um “ataque especulativo” ao real.

Durante reunião do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência (Consisbin), em Brasília, ele defendeu que a alta do dólar frente à moeda brasileira não reflete a realidade econômica do país, que apresenta indicadores positivos.

Costa destacou avanços importantes, como a queda do desemprego, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento nos investimentos.

“Vivemos duas realidades no país. A da vida real, da economia real, que cresceu 3,2% no ano passado; vai crescer 3,5% [em 2024] e [que registrou] o menor [nível de] desemprego da série histórica”, afirmou o ministro.

A atual taxa de desocupação no país está em 6,2%, o menor nível registrado desde 2012, as informações foram divulgadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

O ministro também criticou a postura de especuladores, afirmando que ações desse tipo impactam diretamente a população.

“Ou seja, é um cenário extremamente positivo. Mas do outro lado, temos um cenário imaginário, de especuladores, que não dá para compreender. De pessoas que colocam o desejo de auferir lucros extraordinários, tentando elevar artificialmente o preço do dólar [e, consequentemente, encarecer] as condições de vida das pessoas”, disse.

Ainda durante o evento, Costa sugeriu que os ataques especulativos podem ter motivações políticas, indicando uma possível antecipação das disputas eleitorais de 2026.

“Como são dois cenários muito diferentes, passa-se uma ideia como se quisessem antecipar o cenário de [disputa eleitoral de] 2026. Parece-me muito mais uma atuação com perfil político, eleitoral, já que a vida real, os números reais, não correspondem a esse ataque especulativo que estamos sofrendo”, acrescentou.

Apesar das críticas, o ministro assegurou que o governo federal segue confiante na condução da economia.

“Esperamos que, em pouco tempo, esses que fazem ataque especulativo passem, seja pelo prejuízo que vão ter, seja por [força do] convencimento, [por] acreditarem em nosso país”, concluiu Costa.

*Com informações da Agência Brasil