O Índice FipeZAP divulgou nesta terça-feira (14) que Manaus ocupa a 8ª posição entre as capitais mais caras do Brasil para aluguel. O custo médio mensal de aluguel na capital amazonense é de R$ 48,22 por metro quadrado.
Em Manaus, o valor do aluguel é quase igual ao do Rio de Janeiro. Enquanto na capital amazonense o custo médio é de R$ 48,22/m², no Rio de Janeiro é de R$ 48,81/m² — uma diferença de apenas R$ 0,59.
Uma pesquisa realizada em novembro de 2024, também pelo Índice FipeZAP, mostra que os preços do aluguel de imóveis em Manaus aumentou 0,42%, (em 12 meses).
Aluguel no Brasil
As três capitais mais caras para morar de aluguel são São Paulo, Florianópolis e Recife, enquanto as mais acessíveis incluem Fortaleza, Aracaju e Teresina.
Confira o ranking das capitais mais caras:
- São Paulo (SP): R$ 57,59/m²
- Florianópolis (SC): R$ 54,97/m²
- Recife (PE): R$ 54,95/m²
Por outro lado, capitais como Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre apresentam aluguéis mais baratos do que em Manaus. Em Salvador, por exemplo, o custo médio é de R$ 44,22/m², inferior aos R$ 48,22/m² de Manaus.
O Índice FipeZAP monitora o preço médio de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, incluindo 22 capitais, com dados referentes a dezembro de 2024.
Economia brasileira
Paula Reis, economista do DataZAP, explica que o aumento acima da inflação nos preços dos aluguéis está relacionado ao desempenho da economia brasileira, especialmente ao mercado de trabalho, que segue forte.
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro, a menor da série histórica desde 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.
“Os dados de emprego são um fator importante para o mercado de locação.”, afirma Reis.
Com mais pessoas empregadas e com renda, há uma maior demanda por imóveis, o que impulsiona o aumento dos preços.
Previsão de aumento em 2025
De acordo com a economista, há uma chance de uma alta ainda maior em 2025, devido a dois fatores principais:
- Projeções otimistas para o mercado de trabalho;
- Um mercado de venda de imóveis restrito, em função do encarecimento do crédito imobiliário, que segue a alta da Selic, a taxa básica de juros do país.