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Meta demite 3.600 funcionários em meio a polêmica política nos EUA

(FILES) This photo illustration created on January 7, 2025, in Washington, DC, shows an image of Mark Zuckerberg, CEO of Meta, and an image of the Meta logo. Social media giant Meta announced on January 10, 2025 it is dismantling its diversity, equity and inclusion (DEI) programs across the company, marking another major shift in strategy as it aligns with politically conservative priorities. (Photo by Drew ANGERER / AFP)

A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou a demissão de cerca de 3.600 funcionários, representando 5% de sua força de trabalho. A decisão, comunicada por um memorando interno, foi relatada pela Bloomberg nesta terça-feira (14).

A companhia californiana, que empregava aproximadamente 72.400 pessoas em setembro de 2024, justificou a medida como parte de uma estratégia para elevar os padrões de desempenho.

Segundo Mark Zuckerberg, CEO da Meta, a intenção é remover rapidamente profissionais com desempenhos considerados abaixo do esperado, antes de iniciar novas contratações.

Ano de eficiência e demissões estratégicas

Essa não é a primeira rodada de cortes da Meta. Em 2023, a empresa já havia dispensado milhares de funcionários em um movimento que marcou o chamado “ano de eficiência” após o período da pandemia.

O desligamento de colaboradores com base em avaliações de desempenho é uma prática comum em grandes corporações nos Estados Unidos.

Outras gigantes da tecnologia também seguiram caminhos similares. A Microsoft, por exemplo, recentemente anunciou cortes que atingiram menos de 1% de sua equipe, conforme noticiado pelo Business Insider.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta. – Foto: Brendan Smialowski/AFP

Mudanças no programa de checagem de fatos

Além das demissões, a Meta anunciou alterações no serviço de checagem de fatos fora dos Estados Unidos. Segundo a empresa, a operação internacional continuará ativa “por enquanto”, em resposta a questionamentos da Advocacia-Geral da União (AGU) do Brasil.

O presidente da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou em um vídeo publicado em sua rede social que a empresa pretende retornar às suas origens e priorizar a liberdade de expressão.

Entre as mudanças, a Meta apresentou o modelo “Notas da Comunidade”, que permitirá aos usuários de Facebook, Instagram e Threads sinalizar publicações potencialmente enganosas.

Essa nova abordagem coloca nas mãos dos usuários a responsabilidade de identificar conteúdos que demandam maior contextualização, reduzindo o papel de organizações externas de checagem de fatos.

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