O formato de escola híbrida pode contribuir com a reconstrução da educação após a pandemia de Covid-19 no país.

A indicação é de pesquisadores do Observatório da Educação, órgão do Instituto Unibanco que realizou o estudo “Perda de aprendizagem na pandemia”.

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O estudo revela que um caminho possível de reconstrução da educação nacional passa pelo uso do ensino híbrido, conforme matéria do Terra.

Segundo os pesquisadores, é necessário somar as inovações digitais a ações customizadas de engajamento de estudantes e de aceleração de aprendizagem.

Contribuição da escola híbrida

A pesquisa revela que as instituições que adotarem o modelo de escola híbrida poderão reduzir as perdas de aprendizagem causadas pela pandemia entre 35 e 45%.

Segundo Luis Arís, gerente de desenvolvimento de negócios da Paessler LATAM, o ano de 2023 será crítico para que alunos deixem no passado as perdas causadas pela pandemia.

Para Arís, que é gestor de empresa especializada em monitoração de ambientes digitais, a batalha pela retomada dos estudos passa por várias frentes.

Ele cita a disseminação do acesso à Internet e à tecnologia da informação a todos os estudantes brasileiros, fomentada por órgãos públicos e fundos privados.

“Esses investimentos podem contribuir para reduzir o abismo que separa a educação pública da privada no Brasil”, contou.

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Quando a tecnologia é integrada às aulas de maneira alinhada às melhores práticas pedagógicas, o engajamento do aluno aumenta.

O dado sobre uso da tecnologia é citado no estudo do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic).

Ainda conforme o documento, que também aborda a escola híbrida, com alinhamento pedagógico e o engajamento do aluno, a jornada de aprendizagem fica mais suave.

O gestor explica que a conquista dessa meta passa pela entrega de serviços digitais de qualidade a professores, alunos e gestores.