O jardim sensorial foi construído por alunos do ensino médio, matriculados no Instituto Federal do Amazonas (Ifam).
A iniciativa, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), conta com 16 canteiros.
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Com diversas espécies de vegetais, o jardim sensorial estimula o tato, o olfato, o paladar e visão.
O jardim sensorial foi construído pelos alunos através de oficinais.
Apoio à pesquisa
O estudo intitulado ‘Uso de jardim sensorial na educação em saúde’ visa direcionar sobre botânica, microbiologia e ecologia.
A iniciativa aconteceu por meio do Edital n°. 002/2021 do Programa Amazônidas – “Mulheres e Meninas na Ciência”.
Através do apoio, o projeto organizou os roteiros das sete oficinas que foram organizadas, em formato e-book.
O documento foi utilizado pelos professores interessados em ensinar sobre os temas, bem como sobre desenvolvimento sustentável.
Sobre o Jardim sensorial
A coordenadora do estudo, Juliana Mesquita, comenta que as oficinas estimulam a criatividade e inclusão digital, com uso de ferramentas.
Além disso, as oficinas ajudam a aplicação dos ensinamentos e habilidade adquiridos durante o projeto em outros contextos.
O jardim sensorial se tornou um laboratório vivo para o público do Ifam, onde professores e alunos encontram recursos para aprendizado.
Já para a comunidade em geral, tem funcionado como um local de visita guiada, cumprindo seu papel de espaço não formal de ensino.
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Proposta
O jardim sensorial tem a proposta de aproximar as pessoas da natureza, além de transmitir conceitos sobre a sustentabilidade.
O debate sobre o tema aconteceu em quatro etapas, sendo as duas primeiras focadas nas seleções de temas e roteiros de oficinas.
Além disso, a aplicação com os alunos do ensino médio, através da publicação de um convite nos murais e no perfil do Instagram.
O projeto contou com a inscrição de 22 alunos do 1º ano dos cursos de Química, Edificações e Informática.
As sete oficinas ocorreram durante o mês de abril até novembro do ano de 2022, toda sexta-feira.
“As oficinas foram intercaladas com ações de plantio, organização dos canteiros, produção de mudas para participação em eventos e divulgação do projeto, dentre outras atividades, de forma que o intervalo entre um tema e outro foi em torno de 2 a 3 semanas”, explicou Juliana Lucena.
O jardim sensorial participou da Semana de Biologia e da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Com os eventos, o interesse de outros professores e de outras turmas para integrarem o projeto se tornou mais forte.