Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023 foram divulgados na quarta-feira (15) pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

As informações mostram que as redes de ensino médio do Paraná, Espírito Santo e Goiás alcançaram os melhores resultados.

Por outro lado, Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte apresentaram os desempenhos mais baixos. O Ideb avalia a qualidade do ensino básico e médio em todas as unidades federativas e regiões do Brasil.

Na Região Norte, o estado de Tocantins ficou em 1º lugar.

Confira os dados do Ideb 2023

Ensino médio (UF)

  • Rondônia – 4,2
  • Acre – 4
  • Amazonas – 3,8
  • Roraima – 3,5
  • Pará – 4,4
  • Amapá – 3,8
  • Tocantins – 4,2
  • Maranhão – 3,8
  • Piauí – 4,5
  • Ceará – 4,3
  • Rio Grande do Norte – 3,7
  • Paraíba – 4
  • Pernambuco – 4,5
  • Alagoas – 4,1
  • Sergipe – 4
  • Bahia – 3,9
  • Minas Gerais – 4,2
  • Espírito Santo – 4,8
  • Rio de Janeiro – 3,7
  • São Paulo – 4,5
  • Paraná – 4,9
  • Santa Catarina – 4,2
  • Rio Grande do Sul – 4,2
  • Mato Grosso do Sul – 4
  • Mato Grosso – 4,4
  • Goiás – 4,8
  • Distrito Federal – 4,2

Ensino médio (regiões)

  • Norte – 4,2
  • Nordeste – 4,1
  • Sudeste – 4,3
  • Sul – 4,4
  • Centro-Oeste – 4,4

Redes básicas de ensino

O Ideb também avalia o desempenho das redes básicas de ensino, dividindo os dados em anos iniciais (1º ao 5º ano) e anos finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental.

Resultados para os anos iniciais do ensino fundamental por estado

  • Rondônia – 5,6
  • Acre – 5,8
  • Amazonas – 5,7
  • Roraima – 5,5
  • Pará – 5,1
  • Amapá – 5
  • Tocantins – 5,6
  • Maranhão – 5,4
  • Piauí – 5,9
  • Ceará – 6,6
  • Rio Grande do Norte – 5,3
  • Paraíba – 5,7
  • Pernambuco – 5,7
  • Alagoas – 6
  • Sergipe – 5,4
  • Bahia – 5,3
  • Minas Gerais – 6,3
  • Espírito Santo – 6,3
  • Rio de Janeiro – 5,9
  • São Paulo – 6,5
  • Paraná – 6,7
  • Santa Catarina – 6,4
  • Rio Grande do Sul – 6
  • Mato Grosso do Sul – 5,6
  • Mato Grosso – 6
  • Goiás – 6,3
  • DF – 6,4

Anos iniciais por região

  • Norte – 5,2
  • Nordeste – 5,6
  • Sudeste – 6,3
  • Sul – 6,4
  • Centro-Oeste – 6,1

Resultados para os anos finais do ensino fundamental por estado

  • Rondônia – 4,8
  • Acre – 4,8
  • Amazonas – 4,8
  • Roraima – 4,3
  • Pará – 4,4
  • Amapá – 4,3
  • Tocantins – 4,9
  • Maranhão – 4,5
  • Piauí – 5,2
  • Ceará – 5,5
  • Rio Grande do Norte – 4,1
  • Paraíba – 4,5
  • Pernambuco – 5
  • Alagoas – 5
  • Sergipe – 4,4
  • Bahia – 4,2
  • Minas Gerais – 4,9
  • Espírito Santo – 5,3
  • Rio de Janeiro – 4,9
  • São Paulo – 5,4
  • Paraná – 5,5
  • Santa Catarina – 5,2
  • Rio Grande do Sul – 4,9
  • Mato Grosso do Sul – 4,8
  • Mato Grosso – 4,9
  • Goiás – 5,5
  • Distrito Federal – 5

Anos finais por região

  • Norte – 4,6
  • Nordeste – 4,7
  • Sudeste – 5,2
  • Sul – 5,2
  • Centro-Oeste – 5,2

O Ideb

O Ideb é o principal parâmetro para avaliar a qualidade da educação nas redes pública e privada. O índice, que varia de 0 a 10, é calculado bienalmente para o ensino fundamental e médio. A próxima divulgação da avaliação acontecerá em 2025.

O cálculo do Ideb considera as notas obtidas pelos alunos nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que avaliam Português e Matemática, aplicadas em outubro e novembro do ano anterior.

Também são levados em conta os índices de aprovação coletados pelo Censo Escolar e o fluxo escolar.

O que representa a pontuação?

O indicador oferece uma visão geral sobre o desempenho das escolas, municípios, estados e do país na área da educação, a fim de indicar se há progresso ou retrocesso. Além disso, serve como um alerta para gestores educacionais e para a sociedade.

As notas refletem o nível de conhecimento dos alunos em diferentes áreas educacionais. A escala de 1 a 10 permite avaliar, por exemplo, se os estudantes do ensino fundamental possuem habilidades em multiplicação, cálculo de áreas ou compreensão de textos e tirinhas.

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