O território etnoeducacional Yanomami Ye’kwana será o primeiro a receber apoio do Ministério da Educação (MEC) em 2024, por meio de universidades e institutos federais.

Ao todo, o MEC destinará R$ 32 milhões para construir escolas e capacitar professores nos territórios Yanomami e Ye’kwana. A ação visa atender às necessidades educacionais emergenciais dessas comunidades indígenas.

A Universidade Federal de Minas Gerais ficará encarregada das construções, enquanto o Instituto Federal de Roraima assumirá a formação de professores.

Do montante, R$ 18 milhões, serão direcionados exclusivamente para a capacitação docente.

Durante uma reunião realizada na quarta-feira (21) em Brasília, o ministro da Educação, Camilo Santana, discutiu as iniciativas com lideranças indígenas.

O encontro reforçou a importância da educação para os Yanomami, que apresentam o menor percentual de profissionais com ensino superior entre as etnias brasileiras: menos de 1%.

O MEC planeja fortalecer o Programa Saberes Indígenas no Território, que foca na formação continuada e na produção de material didático voltado para as comunidades indígenas.

Como parte dessa política, o ministério vai retomar a construção de 74 escolas indígenas em várias regiões do país, com um investimento total de R$ 195 milhões.

Além disso, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a criação de 113 novas escolas indígenas.

Pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, o MEC também aprovou a criação de 39 cursos de licenciatura intercultural indígena, com 2.412 vagas disponíveis.

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