O Boi Caprichoso encerra o 57º Festival Folclórico de Parintins com metamorfoses e transformações no Momento Alegórico e o Ritual Indígena Awa Guajá.
Para fechar a terceira noite do Festival de Parintins, o Touro Negro trouxe as alegorias “Crisálida da Vida, o despertar da consciência” e “Rito de Cura da Terra: Awa Guajá, o esperançar da floresta”. Elas vieram depois da homenagem às Sacacas e da volta de Edilson Santana.
A primeira representa o ninho da vida e o renascimento por meio de aprendizados e transformações. Com uma grande árvore, o Caprichoso trouxe o processo de conscientização acerca das emergências climáticas.
O momento também contou com a evolução da Porta-Estandarte, Marcela Marialva, junto da descida de uma alegoria de aranha dos céus do Bumbódromo para levar, nas teias, o corpo de dança.
A segunda, no Ritual Indígena, explora a transcendência Yanomami “em que o pajé, por meio do xamanismo de cantos, danças e o inalar do paricá, luta contra a fera de fogo Mothokari”.
A metáfora coloca Mothokari como o calor do planeta e o pajé, com Erick Beltrão, representa a esperança em reverter o cenário, neste caso, por meio do “espírito de vespa” aliado a outros xamãs.
Ao encerramento da apresentação que finaliza o 57º Festival Folclórico de Parintins, o Caprichoso levou à arena o corpo de artistas dos bastidores, com figurinistas, compositores, entre outros profissionais.
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