Os esforços para levar ajuda a partes remotas do Haiti nesta sexta-feira, 20, foram prejudicados por estradas danificadas e de difícil acesso. Uma tempestade intensa que destruiu o Haiti nesta semana, desencadeando deslizamentos de terra, também tornou mais difícil achar vítimas do tremor de sábado, 14, que destruiu dezenas de milhares de casas e matou mais de 2,1 mil pessoas.
Uma rachadura no asfalto entre cidades do Sudeste e Noroeste têm dificultado a passagem de auxílios a comunidades agrícolas, que estão lutando contra a incerteza de alimentos e a falta de acesso à água potável.
De acordo com a informação de um repórter da agência Reuters, a rota estava repleta de rochas.
O terremoto também deixou 12.200 feridos, e o número de vítimas deve aumentar à medida que os esforços de resgate prosseguem, disseram autoridades.
O país se tornou ainda mais instável após o assassinato do presidente Jovenel Moise no mês passado, cometido pelo que autoridades dizem ter sido um grupo de mercenários majoritariamente colombianos.
País mais pobre das Américas, o Haiti ainda estava se recuperando de um terremoto de 2010, que matou mais de 200 mil pessoas.