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Talibãs citam risco de retaliação e não aceitam atraso na saída dos EUA

A capital do Afeganistão voltou a registrar morte nas ruas após ocupação do grupo extremista Talibã. Nesta segunda-feira, 23, uma pessoa foi morta em troca de tiros, no aeroporto de Cabul.

De acordo com a agência France Press, a vítima é um militar afegão, que foi atingido entre pessoas desconhecidas e militares alemães e norte-americanos.

Os talibãs já anunciaram que não vão aceitar um adiamento do prazo para a retirada dos militares norte-americanos do país.

Eles consideram que os americanos estariam “prorrogando a ocupação sem necessidade”.

Se a data de saída se prolongar além do dia 31 de agosto, os talibãs admitem agir com retaliação.

 

Estados Unidos

Segundo estimativas da Casa Branca, ainda há entre 10 mil e 15 mil norte-americanos no Afeganistão que precisam ser retirados, além de 50 mil a 65 mil afegãos e suas famílias que os Estados Unidos também querem tirar do país.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, declarou que a única prioridade de seu país no Afeganistão é a retirada de cidadãos norte-americanos e afegãos ligados a Washington ou em situação particularmente vulnerável.

“Não podemos nos distrair de forma alguma de nossa missão prioritária: retirar as pessoas que merecem ser retiradas”, ressaltou Kamala Harris em entrevista coletiva em Singapura, onde inicia viagem ao Sudeste Asiático. 

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