Nesta terça-feira, 21, o presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura da sessão de debates da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos.
Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura do evento, seguido do presidente dos Estados Unidos.
A tradição vem desde os primórdios das Nações Unidas, quando o diplomata Oswaldo Aranha, então chefe da delegação brasileira, presidiu a Assembleia Geral, em 1947.
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Estão previstas mais de 100 intervenções dos chefes de Estado e de governo para esta terça-feira. O evento começou no último dia 14 e, desde então, estão acontecendo reuniões, conferências e encontros paralelos.
O tema desde ano é ‘Construindo resiliência por meio da esperança – para se recuperar da covid-19, reconstruir de forma sustentável, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas’.
Em 2020, devido à pandemia de covid-19, o evento foi virtual. Neste ano, o modelo adotado é o híbrido, com declarações presenciais e por vídeo.
O presidente Bolsonaro e a comitiva presidencial viajaram para os Estados Unidos no domingo, 19. Na segunda-feira, 20, ele se reuniu com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e, à noite, participou de uma recepção oferecida pela representação permanente do Brasil junto às Nações Unidas.
Antes do discurso desta terça-feira, Bolsonaro teve encontro com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. A previsão é que o presidente embarque ainda hoje de volta ao Brasil.
Logo na abertura do discurso, o presidente voltou a insistir na retórico de que seu governo é melhor do que o retratado na imprensa e disse, como fez em 2019, que o Brasil esteve ‘à beira do socialismo’.
Nos cerca de 13 minutos de pronunciamento, ainda atacou governadores e prefeitos por políticas de isolamento social na pandemia de covid-19, defendeu o chamado ‘tratamento precoce’ contra covid-19 – em referência a medicamentos comprovadamente ineficazes contra covid, como hidroxicloroquina e ivermectina – e se colocou contrário a ‘passaportes de vacinação’.
Ao falar sobre a questão ambiental, Bolsonaro disse que o Brasil tem ‘grandes desafios’ em razão da ‘dimensão continental’ do País. Como esperado, ele voltou a repetir que o Brasil antecipou de 2060 para 2050 o compromisso de atingir a neutralidade climática, como fizera em abril.
CONFIRA O DISCURSO DO PRESIDENTE DO BRASIL:
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