Linda Evangelista, ex-supermodelo canadense, entrou na terça-feira, 21, com um processo contra a empresa Zeltiq Aesthetics. Ela pediu U$50 milhões alegando que o procedimento a deixou ” brutalmente desfigurada” e a transformou em uma pessoa isolada.
Ela entrou com a ação no tribunal federal de Nova York contra a Zeltiq por negligência, propaganda enganosa e alegando que a empresa não alertou aos clientes sobre os possíveis efeitos colaterais. A indenização solicitada é por perda de renda e sofrimento emocional, ela disse que agora está desempregada como modelo.
A modelo disse na quarta-feira, 22, em um post no Instagram que havia se submetido a um tratamento para reduzir a gordura há cerca de cinco anos.
“Para meus seguidores que se perguntam por que não tenho trabalhado enquanto as carreiras de meus colegas estão prosperando, o motivo é que fui brutalmente desfigurada pelo procedimento, que fez o oposto do que prometia”, escreveu.
Ela disse que sofreu um efeito colateral raro chamado hiperplasia adiposa paradoxal (HAP, na sigla em inglês) após os procedimentos, que faz com que as pessoas desenvolvam um inchaço nas áreas que foram tratadas.
Ela afirma que o efeito colateral destruiu o seu sustento e a levou a profunda depressão, e que no processo se tornou reclusa.
A empresa responsável pelo procedimento feito na modelo não retornou uma ligação para comentar.
A ação diz que Evangelista passou por vários procedimentos entre 2015 e 2016 para reduzir a gordura nas coxas, abdômen, costas, flancos e queixo. A cirurgia corretiva não funcionou para corrigir o HAP.