Sem possuir quadro terminal, Martha Sepúlveda, de 51 anos, se tornará no próximo domingo, 10, a primeira mulher a receber a eutanásia na Colômbia.
Ela sofre de esclerose lateral amiotrófica, mais conhecida como ELA, doença degenerativa que afeta o sistema nervoso e causa paralisia progressiva e irreversível.
Atualmente, a doença não tem cura, apenas tratamento com medicamentos e fisioterapia para atrasar a perda motora gradual, e manter a independência do paciente em tarefas cotidianas por mais tempo.
Sepúvelda conquistou a autorização para passar pelo procedimento de morte assistida devido a uma mudança na lei, aprovada em julho pela Corte Constitucional, maior instância do judiciário na Colômbia, que passou a permitir a eutanásia para pessoas com quadros que não são terminais, desde que o paciente ‘passe por sofrimento físico ou mental intenso, tenha lesão corporal grave ou doença incurável’.
Antes dessa alteração, a eutanásia já era permitida no país, que foi o primeiro da América Latina a legalizar o procedimento, mas era restrita a pacientes em quadros terminais e irreversíveis.
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