Neste domingo, 31, em Roma, os líderes das 20 principais economias do planeta, o G20, anunciaram que o grupo concordou em limitar o aquecimento global a 1,5ºC.
Durante o discurso de encerramento, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, afirmou que está orgulhoso com os resultados do encontro.
Os líderes não definiram uma data exata para a neutralidade de carbono.
“Vamos acelerar nossas ações através da mitigação, adaptação e finanças, reconhecendo a importância fundamental de zerar as emissões de gases de efeito estufa global ou alcançar a neutralidade de carbono por volta da metade do século e a necessidade de fortalecer os esforços globais necessários para alcançar os objetivos do Acordo de Paris”, afirma o documento.
Algumas potências do G20 ainda são dependentes do carvão para gerar energia, como a China e a Índia, mas mesmo assim o grupo defendeu a suspensão dos subsídios a novos projetos de usinas de carvão no exterior.
“Vamos encerrar a concessão de financiamento público internacional para novas usinas a carvão até o final de 2021”, diz o texto.
Mas, apesar do anúncio, o documento não estabeleceu uma data para a eliminação da energia a carvão no mundo.
“O G20 deve assumir um compromisso especial para interromper a construção de novas usinas a carvão a partir deste ano e acabar com o subsídio aos combustíveis fósseis a partir de 2025”, afirmou Friederike Röder, vice-presidente da ONG Global Citizen.
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