A Câmara dos Deputados do Cjhile aprovou a abertura do pedido de impeachment do presidente Sebastián Piñera por seu vínculo com a venda de uma empresa mineradora, a Dominga, nas Ilhas Virgens, um paraíso fiscal.
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Os parlamentares reuniram um total de 78 votos necessários para que a acusação avance ao Senado. Para ser aprovado na Câmara é preciso que a maioria vote a favor, mas no Senado são necessários dois terços dos votos. Depois de ser formalmente notificado da decisão na Câmara, o Senado terá um prazo de até seis dias para agendar a votação.
Se a acusação for aprovada nas duas casas, o presidente será retirado do cargo e ficará impossibilitado de exercer funções públicas por cinco anos.
O pedido de impeachment foi feito pela oposição em 13 de outubro.
Acusação
Documentos revelados pelos Pandora Papers indicam que Piñera pode ter cometido irregularidades ao vender uma empresa de mineração.
A acusação envolve a venda da mina de Dominga, da família do presidente chileno, para o empresário Carlos Alberto Délano em uma transação nas Ilhas Virgens Britânicas (um paraíso fiscal).
O negócio ocorreu em 2010, quando Piñera estava em seu primeiro mandato como presidente.
O Ministério Público do Chile abriu uma investigação para apurar se houve pagamento de propina e violações tributárias na transação.
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