Nesta quarta-feira, 24, a nova primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, foi forçada a renunciar após oito horas da sua eleição pelo Parlamento.
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“Há uma prática constitucional segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido sai. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão”, declarou a líder social-democrata, acrescentando que espera ser reeleita em uma votação futura.
Andersson foi eleita primeira-ministra da Suécia pelo Parlamento nesta quarta-feira. Ela foi a primeira mulher a ocupar o posto de chefe de Governo do país nórdico.
Andersson era a ministra das Finanças do governo do primeiro-ministro demissionário Stefan Löfven, que renunciou este mês após sete anos no cargo. Ela recebeu 117 votos a favor, 57 optaram pela abstenção, e 174 deputados votaram contra seu nome.
Esta economista e ex-nadadora de 54 anos conseguiu na terça-feira à noite, no fim do prazo, um acordo com o Partido de Esquerda, o último apoio que faltava para dirigir o governo.
Magdalena Andersson foi eleita a menos de um ano das eleições legislativas, previstas para setembro de 2022 e que devem ser muito acirradas.
Os problemas não demoraram a chegar para Andersson. Nesta quarta-feira, o Partido de Centro anunciou que não vai apoiar o orçamento do governo, devido ao acordo anunciado com o Partido de Esquerda. Magdalena Andersson sofreu, assim, sua primeira derrota e, pouco depois, renunciou.
“O governo atual permanecerá como um governo interino até que um novo governo seja estabelecido”, disse Andersson.
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