O governo do Talibã do Afeganistão divulgou nesta sexta-feira, 3, um decreto sobre os direitos das mulheres no país.
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Segundo a medida, as mulheres afegãs não deveriam ser consideradas “propriedade” e deveriam consentir no casamento, mas não mencionou o acesso feminino à educação ou trabalho fora de casa.
A medida foi tomada pelo governo Talibã, após a comunidade internacional congelar os fundos para o Afeganistão. A comunidade exigiu ainda que o governo se comprometesse com a defesa dos direitos das mulheres desde que o grupo islâmico linha-dura assumiu o país em 15 de agosto.
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“Uma mulher não é uma propriedade, mas um ser humano nobre e livre; ninguém pode dá-la a ninguém em troca de paz … ou para acabar com a animosidade”, disse o decreto do Talibã, divulgado pelo porta-voz Zabihillah Muhajid.
O texto estabelece que as mulheres não deveriam ser forçadas ao casamento e as viúvas deveriam ter parte na propriedade de seu falecido marido.
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