As estatísticas do Comitê para Proteção dos Jornalistas em todo o mundo atingiram um recorde global em 2021. O novo relatório do comitê afirma que 293 repórteres foram presos e outros 24 jornalistas foram mortos por causa de sua cobertura até dezembro deste ano.
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O relatório anual do CPJ sobre a liberdade de imprensa e ataques à mídia foi divulgado nesta quinta-feira, 9. Embora os motivos variam entre todos os países, o número recorde reflete a agitação política e uma crescente intolerância com o jornalismo independente.
“Este é o sexto ano consecutivo em que o CPJ documenta um número recorde de jornalistas presos em todo o mundo. O número reflete dois desafios inextricáveis - os governos estão determinados a controlar e gerenciar as informações e estão cada vez mais descarados em seus esforços para fazê-lo”, declarou o diretor executivo do CPJ, Joel Simon.
A China prendeu 50 jornalistas, maior número em todo o mundo, seguida por Mianmar (26), que prendeu repórteres como parte de uma repressão após o golpe militar em fevereiro, depois Egito (25), Vietnã (23) e Bielo-Rússia (19), disse o CPJ.
O México continua sendo o país mais letal do hemisfério central para os repórteres, devido os seus serviços perturbarem as gangues criminosas ou funcionários corruptos.
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