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Ômicron: Israel mantém 4ª dose ao concluir que variante perde a força

Mesmo a quarta dose não sendo suficiênte para prevenir as infecções causadas pela variante Ômicron, Israel afirma que continuará a oferecer o quarto reforço da vacina contra a Covid-19, após estudos comprovarem aumento de anticorpos.

Dessa maneira, o governo prevê que os contágios provocados pela cepa diminuarão em uma semana. 

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Estudo preliminar, publicado pelo Sheba Medical Center de Israel nessa segunda-feira, 17, constatou que a quarta dose aumenta os anticorpos para níveis ainda mais altos do que a terceira, mas “provavelmente” não o suficiente para afastar a altamente transmissível Ômicron.

País mais rápido a iniciar campanha de vacinação há um ano, Israel, no mês passado, começou a a quarta dose da vacina, conhecida como segundo reforço – aos grupos mais vulneráveis e de alto risco. O país tem adiado a expansão da oferta para a população em geral.

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O diretor-geral do Ministério da Saúde, Nachman Ash, descreveu essas descobertas como “sem surpresas, até certo ponto”, pois as infecções pela Ômicron haviam sido detectadas em algumas pessoas após terem recebido a quarta dose.

Mas “a proteção contra morbidade grave, especialmente para a população idosa e em risco, ainda é proporcionada por essa dose e, portanto, convido as pessoas a continuarem vindo para serem vacinadas”, disse Ash à Rádio do Exército.

Em declaração nesta terça-feira, o Sheba Medical Center disse que, embora as vacinas da Pfizer e da Moderna em uso, atualmente, não forneçam proteção ideal contra a Ômicron, “é importante continuar vacinando a população em risco”.

Como outros lugares, Israel tem visto casos de Covid-19 em espiral devido à ômicron, mas não registrou nenhuma morte pela variante. Ash disse que não houve aumento no número de pacientes com Covid-19 que precisam de suporte respiratório, um indicador dos casos mais críticos.

“Na próxima semana, começaremos a ver queda nos números, mas ainda temos duas ou três semanas difíceis pela frente”, disse ele, acrescentando que computadores do Ministério da Saúde haviam sido sobrecarregados pelo volume de dados de testes desde domingo, interrompendo as atualizações.

 

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