O papa emérito Bento XVI foi criticado em um relatório independente, publicado nesta quinta-feira, 20, por acobertar casos de pedofilia na Alemanha.
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De acordo com o documento, ele não tomou medidas contras sacerdotes acusados em quatro casos de abuso sexual em uma arquidiocese quando era o arcebispo de Munique.
“Ele havia sido informado sobre o que aconteceu”, disse o advogado Martin Pusch, um dos responsáveis pela investigação.
O escritório jurídico Westpfahl Spilker Wastl (WSW) foi encarregado de investigar as acusações de abuso sexual na Arquidiocese de Munique e Freising entre 1945 e 2019.
Os advogados receberam a tarefa de descobrir quem sabia o que, e quais medidas foram tomadas.
“Acreditamos que ele pode ser acusado por má-conduta desses quatro casos. Os abusadores continuaram com suas atividades pastorais”, disse Pusch.
Bento XVI, de 94 anos, nega qualquer alegação de que tivesse conhecimento sobre os abusos.
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