Onze países, incluindo o Brasil, votaram neste domingo, 27, a favor da sessão emergencial da Assembleia Geral da ONU.
A sessão irá discutir a punição a Rússia e de seu presidente, Vladimir Putin.
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A votação aconteceu durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) que conta com 193 membros e não existe direito a veto.
A Rússia foi contra a sessão e três países, China, Índia e Emirados Árabes, não se manifestaram.
O encontro foi marcado para esta segunda-feira, 28.
Derrota
Com a decisão, a Rússia sofreu uma derrota no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas .
A movimentação político-diplomática é uma represália após uma resolução que exigia a retirada imediata das tropas russas do território ucraniano ser vetada por causa de um voto contra que veio justamente da Rússia.
Após a aprovação da sessão, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, fez um apelo para que a Rússia baixe o tom na retórica de guerra.
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A derrota ocorre no mesmo dia em que Putin se reuniu com os seus ministros da Defesa, Serguei Choigu, e do Estado Maior, Dmitry Yuryevich Grigorenko, no Kremlin, e ordenou que os ministros colocassem as forças nucleares em “regime especial de alerta”, conforme informado pela agência de notícias russa Tass. A ONU disse que o uso é “inconcebível”.
Posicionamento
O objetivo dessa sessão da Assembleia Geral é “que os 193 membros da ONU se posicionem” sobre a guerra que eclodiu devido à invasão russa a Ucrânia e sobre “a violação da Carta das Nações Unidas”, disse à agência AFP um diplomata, que pediu para não ser identificado.
O Brasil na votação
O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, falou que o número de refugiados e afirma que votou pela resolução para que se alcance a paz.
“O Conselho de Segurança e a Assembleia Geral têm que trabalhar juntos e nós pedimos mais uma vez que haja um cessar-fogo”, defendeu.
Início de tudo
Em quatro dias de conflito, a invasão Russa à Ucrânia ocorreu na quinta-feira, 24, quando os russos tomaram usinas nucleares e fez civis de alvo. Tropas ucranianas resistem, mas o país já apresenta sinais de enfraquecimento. Kiev, a capital, foi duramente bombardeada.
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