Sul-africanos procuravam nesta sexta-feira, 15, sobreviventes após as enchentes que mataram quase 400 pessoas, segundo a contagem mais recente, destruindo casas e estradas e deixando milhares sem abrigo, água e energia.  

As inundações na província de Kwazulu-Natal derrubaram linhas de energia, fecharam os serviços de água e interromperam as operações em um dos portos mais movimentados da África.

O número de mortos subiu para 395, ante uma estimativa anterior de 341.

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O ministro das Finanças, Enoch Godongwana, disse à emissora de TV Newsroom Afrika que uma ajuda inicial de US$ 68,3 milhões estava disponível para uso imediato, depois que a província foi declarada uma área de desastre.

As autoridades disseram que cerca de 13,6 mil pessoas ficaram desabrigadas pelas enchentes.

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Emissoras de TV locais mostraram voluntários limpando recipientes de plástico, pilhas de bambu e troncos da orla de Durban.

Em outras praias, uma testemunha disse que os turistas estavam aproveitando uma calmaria antes que as chuvas fossem retomadas nesta sexta-feira.

Mais de 40 mil pessoas foram afetadas pelo desastre, dizem as autoridades.

Cientistas acreditam que a costa sudeste da África está se tornando mais vulnerável a tempestades violentas e inundações, porque as emissões de gases que retêm o calor causam o aquecimento do Oceano Índico.

A expectativa é de que a tendência piore drasticamente nas próximas décadas.

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