Nesta sexta-feira, 29, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que há um grande risco de que as negociações de paz com a Rússia sejam encerradas.

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Zelensky falou ainda, que havia uma operação planejada para remover os civis da siderúrgica nesta sexta, mas até a noite não foram liberados.  

Ele depois expressou pessimismo pela perspectiva de continuar negociações de paz com a Rússia, culpando a raiva do público com o que ele disse ser atrocidades dos soldados russos.

“O povo ucraniano quer matá-los. Quando existe esse tipo de atitude, é difícil conversar sobre as coisas”, disse, segundo a agência Interfax, a jornalistas poloneses.

Zelenski também elogiou a proposta de ajuda feita pelo presidente norte-americano, Joe Biden, na quinta-feira, 28,  que equivale a quase dez vezes o auxílio que Washington enviou até agora desde que a invasão começou, em 24 de fevereiro. 

Ajuda 

Já a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, disse que os parlamentares esperam passar um pacote de auxílio de US$ 33 bilhões “assim que possível”. 

A proposta da Câmara é ajudar Kiev a continuar resistindo ao ataque de Moscou.

Visita 

Durante visita a Kiev na quinta-feira, 28, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que havia discussões intensas em andamento para retirar civis da siderúrgica de Mariupol. 

Atualmente, a cidade de Mariupol está sob forte ataque da Rússia, como parte da sua ofensiva no sul e no leste da Ucrânia.

Um dos soldados russo presos na cidade disse à Reuters que os comentários de Guterres lhe deram esperança de que centenas de civis bloqueados na siderúrgica há semanas seriam retirados, após muitas tentativas sem sucesso.

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O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, acusou Kiev de mudar sua posição por, segundo ele, ordens dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Moscou diz que a guerra é uma “operação militar especial”.

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