O governador da cidade ucraniana de Luhansk, Serhiy Gaidai, disse neste domingo, 8, que possivelmente 60 pessoas tenham sido mortas no bombardeio russo em uma escola de um vilarejo da região.
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O governador confirmou que a escola em Bilohorivka, onde cerca de 90 pessoas estavam abrigadas, foi atingida no sábado, 7, por uma bomba russa.
O prédio ficou em chamas por quatro horas.
“Trinta pessoas foram retiradas dos escombros, sete das quais ficaram feridas. Sessenta pessoas podem ter morrido”, escreveu ele no Telegram o governador.
A Ucrânia e seus aliados ocidentais têm acusado as forças russas de mirar civis em meio à guerra, o que Moscou nega.
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Siderúrgica bombardeada
Já em Mariupol, as forças russas também continuaram bombardeando a siderúrgica Azovstal.
Por conta da ação russa, o vice-comandante do regimento Azov implorou à comunidade internacional para ajudar a retirar os soldados feridos da extensa siderúrgica.
“Continuaremos lutando enquanto estivermos vivos para repelir os ocupantes russos”, disse o capitão Sviatoslav Palamar em coletiva de imprensa online.
Resgate de abrigos
Uma operação mediada pelas Nações Unidas e pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), conseguiu que dezenas de civis, que se refugiavam em abrigos subterrâneos da usina, fossem retirados.
No sábado, 7, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse no que mais de 300 civis já foram resgatados e as autoridades agora se concentrarão em tentar retirar os médicos e feridos.
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