O operador do sistema de transmissão de gás da Ucrânia (GSTOU) informou nesta quarta-feira, 11, que o país restringiu o fluxo de gás natural russo que passa por dutos no território ucraniano para ser vendido à Europa.
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O operador afirmou que é “impossível cumprir as obrigações” devido à “interferência das forças de ocupação”.
De acordo com a companhia, as estruturas do oleoduto foram danificadas durante investidas russas.
O oleoduto corresponde a 1/3 das exportações de gás da Rússia e corresponde a 3% do consumo total da Europa.
As operações foram interrompidas a partir das 7h (1h no horário de Brasília) desta quarta, na estação de gás do ponto de entrada Sokhranivka e na estação de compressão de fronteira Novopskov.
O país ofereceu à Rússia uma transferência temporária da capacidade disponível de Sokhranivka para o ponto de Sudzha.
Em contrapartida, a estatal russa de energia Gazprom afirmou que era “tecnologicamente impossível” mudar as transferências de gás à Ucrânia para um novo ponto de entrada.
O movimento é visto como uma tentativa ucraniana de pressionar os países europeus a atuarem de forma direta na guerra, com envio de mais armas.
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