Nesta segunda-feira, 16, o governo da Suécia formalizou, através de um anúncio, o pedido de adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

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Seguindo os passos de sua vizinha Finlândia, a Suécia segue um movimento que redesenhará o mapa geopolítico do norte da Europa.

Após um debate sobre política de segurança no parlamento, a primeira-ministra Magdalena Andersson disse que “Há uma ampla maioria no parlamento sueco para aderir à Otan. A melhor coisa para a Suécia e a população sueca é aderir à Otan.”

A invasão da Ucrânia pela Rússia, que chama de “operação especial”, destacou as vulnerabilidades da Suécia e da Finlândia, apesar de sua estreita cooperação com a Otan nos últimos anos.

Andersson declarou que, apesar da decisão, não existe “nenhuma ameaça militar direta contra a Suécia neste momento”.

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Também nesta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou o Ocidente que a Rússia responderá se a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reforçar a infraestrutura militar da Suécia e da Finlândia, que decidiram se juntar à aliança militar dos Estados Unidos após a invasão da Ucrânia.

Putin, o líder supremo da Rússia desde o último dia de 1999, citou repetidamente a ampliação pós-soviética da aliança da Otan para o Leste em direção às fronteiras da Rússia como uma razão para o conflito da Ucrânia.

Falando aos líderes de uma aliança militar dominada pela Rússia de ex-estados soviéticos, Putin disse que a ampliação da Otan está sendo usada pelos Estados Unidos de maneira “agressiva” para agravar uma situação de segurança global já difícil.

“Mas a expansão da infraestrutura militar neste território certamente provocaria nossa resposta”, disse Putin aos líderes da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que inclui Belarus, Armênia, Cazaquistão, Quirguistão e Tadjiquistão.

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