O Centro para Pesquisa de Energia e Limpeza do Ar, grupo sediado em Helsinque, na Finlândia, informou nesta segunda-feira, 13, que a China superou a Alemanha como o maior comprador das exportações da Rússia no setor de energia.
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Segundo o grupo, a conquista chinesa se deu desde o início da guerra na Ucrânia.
A Rússia recebeu cerca de 93 bilhões de euros (US$ 97 bilhões) em receita pela venda de petróleo, gás natural e carvão desde 24 de fevereiro, quando invadiu a Ucrânia, informou o centro.
Cerca de 61% do valor desses combustíveis fósseis, ou 57 bilhões de euros, foram exportados para a União Europeia durante os primeiros 100 dias do conflito.
Isso incluiu 12,1 bilhões de euros em exportações para a Alemanha, 7,8 bilhões de euros para Itália, este mesmo valor para a Holanda, e 4,4 bilhões de euros para a Polônia, segundo o grupo.
A Alemanha, que era o maior importador de combustíveis fósseis da Rússia durante os dois primeiros meses da guerra, passou ao segundo lugar.
Já a China, por sua vez, assumiu a liderança ao comprar cerca de 12,6 bilhões de euros em energia de Moscou.
A mudança reflete a crescente importância da China e de outras economias de fora da União Europeia para as exportações da Rússia em energia, que garantem cerca de 40% do orçamento federal russo, aponta o centro.
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