Nesta sexta-feira, 8, o bilionário Elon Musk informou que deixou o acordo de compra do Twitter.
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Em documento enviado à Security and Exchange Comission (SEC), órgão regulador do negócio nos Estados Unidos, ele afirmou que houve uma violação material de várias disposições do acordo.
No documento, Musk afirma que o número de spam e contas falsas foi muito maior do que os 5% divulgados pelo Twitter, de acordo com uma análise preliminar de seus assessores.
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Há três meses, Musk chegou a um acordo com o conselho de administração do Twitter para comprar a rede social por US$ 44 bilhões.
O recuo de Musk vem sendo desenhado há algum tempo.
Em junho, ele começou a ameaçar desistir do negócio, alegando que o Twitter não conseguiu justificar os pedidos dele para saber mais sobre a abundância de contas de spam na rede social.
“O Twitter não cumpriu suas obrigações contratuais. Por quase dois meses, Musk buscou os dados e informações necessários para ‘fazer uma avaliação independente da prevalência de contas falsas ou spam na plataforma do Twitter'”, apontou a carta que encerra o negócio.
“O Twitter falhou ou se recusou a fornecer essas informações. Às vezes, o Twitter ignorou os pedidos de Musk, às vezes os rejeitou por razões que parecem injustificadas e, às vezes, afirmou cumprir ao fornecer informações incompletas ou inutilizáveis a Musk”, continuou.
O Twitter não comentou a decisão do empresário até a última atualização desta reportagem. O acordo inclui uma multa de US$ 1 bilhão em caso de quebra ou se o caso de tornar uma disputa judicial.
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